O orégano é uma erva perene e aromática, parecida com a marjolaine francesa ou manjerona, e muito utilizada na cozinha do Mediterrâneo. Aliás, fora alguns caracteres botânicos diferentes, possui a mesma história e as mesmas utilizações, sendo que a espécie cultivada, a Marjorana
hortensis Moench é considerada como a manjerona verdadeira, enquanto que a outra é a forma selvagem mais geralmente chamada de orégano, ou Origanum vulgare.
A manjerona tem um sabor um pouco diferente devido aos compostos fenólicos presentes em seus óleos aromáticos. Ambas pertencem a família das lamiaceas.
O orégano tem alta atividade antioxidante pela presença de ácido fenólico e flavonóides. Adicionalmente, tem propriedades antimicrobianas contra bactérias, como Listeria monocitogenes, e outros patógenos presentes nos alimentos, o que faz com que ajude a preservar alimentos.
Suas folhas são utilizadas, frescas ou secas, pelo sabor e aroma que dão aos pratos. Considera-se que as folhas secas têm melhor sabor.
É um ingrediente imprescindível da culinária italiana, onde é utilizado em molhos de
tomate, vegetais refogados, carne e, é claro, na pizza. Junto com o manjericão, dá o caráter da culinária italiana.
Em Portugal, é indispensável na confecção de caracóis, e é usado também em caldeiradas e em saladas de
tomate e queijo fresco ou requeijão.
Aparece também, ainda que em menor escala, nas cozinhas espanhola, francesa, mexicana e grega. O orégano mediterrâneo contém cerca de 2,0% de óleos voláteis; o orégano mexicano tem maior teor de óleos voláteis. Os principais componentes voláteis do orégano são o timol e o carvacrol.
O orégano mexicano tem uma porcentagem mais alta de timol e uma porcentagem menor de carvacrol do que o orégano mediterrâneo.
O orégano mexicano é principalmente usado em comidas mexicanas, como chilis, tacos, burritos e outros. Tem um sabor mais áspero que complementa bem estes pratos.
Na realidade, uma combinação de orégano e cominho apresenta, frequentemente, um sabor tipicamente identificável como mexicano.